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A síndrome do impostor nas palavras de um escritor

Quem nunca boicotou o seu próprio livro ou outro projeto importante? É isso que eu estava fazendo até poucos dias atrás. Ontem me dei conta, ou melhor, me deram conta, de que eu estava fugindo dele, deixando que a famosa Síndrome do Impostor tomasse conta do processo.



E era verdade. Me impus uma série de condições para começar a escrevê-lo: preciso fazer esse curso antes. Tenho que ler esses livros antes. Preciso aprender sobre um assunto antes. Vou começar essa mentoria antes. Tenho que ouvir 750 lives no caminho. Falei um pouco sobre isso no meu último artigo.

E a pergunta master boicotadora que sempre me vinha à cabeça era essa: “como vou escrever um livro sem saber TUDO sobre aquele assunto?”

E a resposta costumava ser essa: então, melhor não escrever agora.

Até que tiveram a coragem de me perguntar:

- O que falta pra você começar a escrever o livro?

Gaguejei e respondi:

- Falta estruturar ele.

E me perguntaram de novo:

O que falta para estruturar o livro?

- Falta começar - respondi.

Se eu continuasse naquele ciclo da perfeição, sabe quando eu iria começar a escrever o meu livro? NUNCA! E sabe quando eu saberia tudo sobre aquele assunto? NUNCA! Então, pare para refletir se você está fazendo o mesmo.

Isso se chama boicote e vem dessa famosa síndrome do impostor, que gosta de invalidar nossos progressos e capacidades e de aumentar nossas fragilidades. Esse sentimento cega a gente.

Ele não nos deixa enxergar que já podemos começar a escrever com o repertório que já temos. Muita coisa ainda pode faltar pra completar o livro, é verdade, mas serão coisas pontuais e não paralisadoras como essas que criamos na nossa cabeça.

Esse boicote pode estar acontecendo (no gerúndio mesmo) em vários objetivos ou metas da sua vida: concluir seu trabalho de conclusão, terminar um projeto importante, iniciar um novo negócio, gravar seus próprios vídeos, começar a criar conteúdo.

Seja o que for, se é importante para você, como é para mim escrever o meu livro, comece com o que você já tem. Planeje o livro, mas não leve meses nessa etapa, porque ela pode ser traiçoeira.

Depois comece a usar todas as informações que você guardou durante todo o tempo em que procrastinou o livro ou o seu projeto. Há mais páginas prontas do que você pode imaginar!

Outra coisa que acho importante é pensar na escrita do livro ou no seu projeto como se fosse um compromisso inadiável de trabalho. É isso que estou fazendo agora, não vou fazer outras coisas naquele tempo que determinei para o livro.

Se você tiver mais dicas, serão sempre bem-vindas.

Eu te ajudo e você me ajuda, combinado?

Vou lá que preciso escrever meu livro.

Cinthia Dalla Valle

 

 

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