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Escrevendo crônicas de viagem

Conversamos com Sérgio Stangler sobre crônicas de viagem e sobre a sua experiência com a publicação de seus dois livros, Viajando e viajando e A Penúltima Fronteira, que será lançado na Feira do Livro de Porto Alegre no dia 09/11, às 16h30.

Sérgio Stangler é natural de Iraí, um pequeno município no Rio Grande do Sul ‘profundo’, longe demais da capital. É otorrinolaringologista, especialista em cirurgia de nariz. Viaja sempre de forma independente e tem preferência por locais de difícil acesso. Foi aluno do Curso de Formação de Escritores da Metamorfose, onde, segundo ele, lapidou o seu texto e corrigiu vícios inerentes a todo iniciante em qualquer área em que se aventure.

Confira abaixo a entrevista completa:

Qual primeiro passo para escrever uma crônica?

Para mim é a vivência, a reflexão. Preciso ter algo que chame minha atenção, um detalhe qualquer que se destaque. A partir daí começo a esboçar mentalmente a ideia e quando sento para escrever a crônica praticamente está pronta.

Quais dicas você daria para quem está começando a escrever, para escrever uma boa crônica?

É sempre complicado dar dicas para outras pessoas, mas eu diria para que fossem sempre honestos com o que sentem, para que desenvolvam um estilo pessoal.

Qual estrutura que uma crônica de viagem deve ter?

Creio que uma crônica deve conter uma visão pessoal de um acontecimento ou de um fato observado. Não acredito em estrutura rígida, mas, sim, num relato pessoal.

Você pensa nos textos que irá escrever durante a viagem?

Nunca. Eu saio para vivenciar com a cabeça em branco à espera de algum evento que chame minha atenção. Planejamentos não me fazem bem, preciso do ócio criativo, ter a cabeça ‘em branco’. Me imagino como um fotógrafo que, em vez de registrar um instante através de uma imagem, registra com a descrição da cena em uma crônica.

Como tem sido a experiência de publicar seus textos primeiramente na web e depois em livro?

A gente escreve para que as pessoas leiam. Eu gosto de todo retorno que recebo das pessoas que lêem o que escrevo independente do veículo. Acho que nada satisfaz mais um escritor do que alguém dizer que pensa igual ou que sentiu o mesmo que descrevemos em determinada situação.

Neste segundo livro você faz uma narrativa mais longa na primeira parte. Como foi essa experiência? E qual a diferença entre a escrita de um texto curto e um texto mais longo?

A escrita de crônicas foi algo natural, decorrente das minhas andanças pelo mundo, nunca planejei isso. Mas me agradam as narrativas mais longas. A ideia é alongar e alongar e alongar as descrições. Focar nas minúcias e pequenos detalhes. Sem, com isso, deixar de escrever crônicas, textos mais curtos. Eu espero que as pessoas gostem desse meu texto mais longo. Quem sabe consiga escrever um romance algum dia?

Quais escritores que influenciaram a sua escolha por escrever crônicas?

Sempre li todo tipo de livro, preferencialmente romances e clássicos. Meus escritores favoritos são Charles Dickens, Balzac, Pedro Juan Gutierrez, Gabriel Garcia Márquez, Orham Pamuk e Mia Couto. Entre diversos outros, claro.

 

 

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